21 de Apr de 2018
Sustentadas pelo aumento de salários e crédito
Em setembro, o volume de vendas do varejo brasileiro cresceu 0,5% em relação a agosto, na série restrita com ajuste sazonal. Trata-se de um excelente resultado considerando-se também que, sobre o mesmo mês de 2016, esse volume aumentou 6,4%, na série restrita sem ajuste.
O referido crescimento do varejo, na série restrita sem ajuste, deveu-se à seguinte combinação:
Aumento de “artigos farmacêuticos e médicos” (+4,3%), “hipermercado, alimentos e bebidas” (+1,0%), “outros artigos de uso pessoal” (+2,9%), “equipamentos para escritório, informática e comunicação” (+0,9%), “tecidos, vestuário e calçados” (+0,2%); e
Queda das atividades de “livros, jornais e papelaria” (-3,4%), “combustíveis e lubrificantes” (-0,7%) e “móveis e eletrodomésticos” (-0,7%).
Deste modo, o comércio varejista acumula alta de 1,3% nos nove primeiros meses de 2017, devendo fechar o ano com expansão de 2,2%.
A contínua melhora na geração de emprego e a elevação do rendimento real do pessoal ocupado, além das condições mais favoráveis de acesso ao crédito, corroboram para a retomada do consumo.
Economista (Unicamp) e mestrando em Economia pela mesma instituição.
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